Bufetes Escolares
DGS_Bufetes escolares
VEJA A NOVA LISTA DE COMIDA AUTORIZADA NAS ESCOLAS
A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta sexta-feria as orientações para o funcionamento
dos bufetes escolares, que devem promover uma «alimentação equilibrada e promotora da saúde».
Publicadas no site da DGS, as orientações visam apoiar as direções das escolas e os técnicos
dos Serviços de Ação Social Escolar, «na melhoria da qualidade da oferta alimentar, e sensibilizar
os professores, assistentes operacionais e pais para a importância dos seus contributos na promoção
da saúde e de estilos de vida saudáveis».
A oferta alimentar nos bufetes escolares deve reger-se por três princípios: géneros alimentícios a promover,
a limitar e a não disponibilizar. DGS emite orientações para funcionamento dos bufetes escolares
Segundo a DGS, os bufetes devem disponibilizar laticínios, fruta, pão, sandes sempre enriquecidas
com hortícolas, água, unidoses de fruta líquida, com semelhança nutricional à peça de fruta,
e sumos defruta naturais, tisanas e infusões.
Os bufetes devem limitar o fornecimento de bolachas e biscoitos, reduzindo-o a doses individuais
e com menor teor em lípidos e açúcares,como por exemplo a bolacha torrada, biscoitos de milho,
bolachas de «água e sal», barritas de cereais com valor energético inferior ou igual a 100 calorias
e unidoses de cereais integrais de pequeno-almoço.
Os bolos devem ter pouca adição de gordura e um baixo teor de açúcar, e os cremes para barrar,
como a manteiga, devem ter um baixo teor de lípidos e serem isentos de ácidos gordos.
Nos bufetes não devem constar salgados, como rissóis, croquetes, pastéis de bacalhau, bolos folhados,
bolos fritos e com creme, refrigerantes, bebidas energéticas e bebidas desportivas.
Gelados de água, geleias e compotas com teor de açúcares superior a 50%, rebuçados, caramelos,
chupas, pastilhas, batatas fritas, aperitivos e pipocas doces ou salgadas, hambúrgueres, cachorros quentes,
pizas e chocolates em embalagens superiores a 50 g também devem estar fora dos bufetes.
Para determinar os géneros alimentícios que devem estar nos bufetes, foram considerados o valor calórico
dos alimentose os teores de açúcares, de gorduras e de sal.
«Outros critérios como o teor de fibras e de antioxidantes, a existência de edulcorantes e conservantes
e/ou corantes tiveram também um peso crucial», refere a DGS.
No caso de existirem na escola máquinas de venda automática de géneros alimentícios, a sua seleção
deve obedecer exclusivamente às características dos géneros a promover, nomeadamente laticínios,
pão e sandes, fruta, água e bebidas saudáveis.
A DGS, em colaboração com a Direção-Geral da Educação (DGE), divulgou também nesta sexta-feria
um documento que «pretende apoiar as escolas na resposta às necessidades específicas de alguns alunos,
minimizando os riscos de reação alérgica».
As escolas e as empresas que fornecem refeições devem «adotar os preceitos definidos» no documento, tendo
«especial atenção à listagem de alimentos a excluir e os cuidados a ter a fim de evitar a contaminação cruzada».